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Quando se fala em exposição ao sol, a grande maioria das pessoas se preocupam somente em proteger a pele da radiação ultravioleta, não sabendo que os olhos também precisam de cuidados. Não é que o sol por si só seja prejudicial à nossa visão, pelo contrário, ele é muito saudável para crianças e adultos, porém a exposição prolongada e sem proteção pode causar problemas oculares mais sérios.
No conteúdo de hoje vamos conversar sobre o impacto que a exposição ao sol pode causar na saúde ocular e como podemos prevenir doenças oftalmológicas com ações básicas de proteção aos raios solares.
Conheceremos ainda os sintomas e sinais de alerta que podem indicar algum problema de visão, tanto em crianças quanto em adultos.
Vale muito a pena continuar a leitura.
Como já foi falado, não é somente a pele que pede cuidados com a exposição ao sol, nossos olhos também, e os seus efeitos podem ser tão prejudiciais quanto os da pele.
Esta preocupação, que deveria ser constante, talvez não seja porque os efeitos solares na nossa visão surgem com o tempo, podendo por vezes demorar anos para que de fato se apresente de forma mais aguda e visível.
E desta forma, as pessoas só acabam se cuidando quando recebem o diagnóstico de algum problema ocular, e nesses casos o trabalho deixa de ser preventivo e passa a ser em forma de tratamento para corrigir algum incômodo ou curar alguma doença.
É preciso entender que a falta de cuidado com os olhos e a exposição excessiva e contínua ao sol podem acarretar em doenças degenerativas.
Veja abaixo algumas doenças e problemas oculares que podem ser consequência de uma falta de cuidados com os olhos, sobretudo em situações de exposição solar contínua e excessiva.
Mesmo que seja por um curto período de tempo, a exposição ao sol sem proteção e em grandes quantidades de radiação ultravioleta pode causar um problema chamado ceratite.
A ceratite, também conhecida como queratite, é a inflamação da córnea, um tecido transparente na parte frontal do olho. Geralmente é causada por lesões ou infecções.
A ceratite (ceratose) actínica gera uma inflamação na córnea, que costuma acontecer em pessoas expostas de 6 horas a 12 horas ao sol, e seus sintomas são vermelhidão, dor na região e sensação de areia.
A exposição prolongada ao sol também pode acelerar uma das doenças oculares mais comuns e graves, que é a catarata.
A catarata é a opacificação do cristalino e tem como principal sintoma a perda lenta, gradual e indolor da visão.
A catarata costuma surgir, normalmente, em idosos com mais de 60 anos de idade, porém, ela pode acontecer antes em pessoas que se expõem muito ao sol sem proteção.
A degeneração macular é um problema que afeta a mácula, área central e vital da retina. Ela pode levar à perda progressiva da visão central e pode ter uma relação estreita com a exposição excessiva ao sol na região dos olhos.
Seus sintomas iniciais podem ser dificuldade de leitura, presença de pontos cegos (escotomas), distorção forte na visão (metamorfopsia), as linhas retas ficam tortuosas, crescente dificuldade de adaptação a ambientes pouco luminosos, dentre outros.
O Pterígio é também conhecido como “carne no olho”, é uma membrana avermelhada na superfície do olho que cobre a parte branca dos olhos (escleral).
Os sintomas mais comuns do pterígio são irritação nos olhos, vermelhidão, ardor e coceira.
Ela é causada por fatores genéticos, mas também pode ocorrer por exposição a sol, vento, poeira e outros fatores irritantes.
O uso de óculos escuros com proteção 100% contra raios ultravioleta e a aplicação de colírios lubrificantes são ações que podem evitar ou retardar o crescimento do pterígio.
É muito importante que todos adquiram hábitos saudáveis na exposição ao sol, principalmente se tivermos crianças envolvidas.
O primeiro passo é respeitar os horários mais adequados para alguma exposição solar, que começa por volta das 6h da manhã e vai até às 9h, 9h30. A partir deste horário, até às 16h é preciso estar muito atento, pois os raios estão mais fortes e podem prejudicar muito mais os olhos.
O uso de chapéus com abas largas pode ser um bom complemento para a sua proteção, mas a ideia é que se respeite ao máximo a regra que envolve os horários certos para tomar sol.
A utilização de óculos escuros com lentes com filtro ultravioleta é outro item fundamental para que a sua experiência com as radiações solares não seja desastrosa.
O uso do protetor solar de qualidade, com fator mínimo de proteção 15.
Outra arma contra a exposição inadequada ao sol são as camisas de mangas compridas específicas que ajudam a proteger contra os raios ultravioletas.
Por fim, mas não menos importante, está o começo de uma rotina preventiva de verdade, com idas regulares ao oftalmologista.
Agendar exames oculares regulares é crucial para poder realizar um monitoramento eficiente da saúde ocular e identificar de forma precoce qualquer problema relacionado à exposição aos raios ultravioletas.
O profissional pode fornecer orientações personalizadas com base na saúde ocular individual.
No Hospital Provisão, nossa equipe de especialistas está empenhada em cuidar da saúde dos olhos, visando o bem-estar e qualidade de vida, para que cada pessoa possa desfrutar o melhor que a visão tem a oferecer.
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