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O glaucoma é uma doença ocular bastante comum, e talvez por isso existam pela internet tantas informações incorretas e vindas de fontes não confiáveis, o que acaba gerando nas pessoas muitas dúvidas e questionamentos sobre seus sintomas, causas e possíveis tratamentos.
É fundamental disseminar conhecimentos úteis e verdadeiros, e por este motivo vamos te ajudar a conhecer mais detalhadamente todas as informações que envolvem essa doença silenciosa, e que se não tratada pode levar à cegueira.
Veremos as suas causas, os tipos de glaucoma existentes, e principalmente, conheceremos os principais tratamentos usados hoje em dia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Esse conteúdo, entretanto, não substitui de forma alguma a ida ao especialista para diagnosticar a doença e escolher a melhor forma de tratá-la, caso ela seja confirmada.
O Hospital Provisão, aqui em Maringá (PR), conta com uma equipe que está empenhada em cuidar da saúde dos SEUS olhos, visando o bem-estar e qualidade de vida. Não hesite em entrar em contato e agendar uma consulta.
Você sabia que quem enxerga de verdade não são nossos olhos, mas sim o nosso cérebro? O que o olho faz é mandar a imagem para o cérebro, e quem faz essa comunicação é justamente o nervo óptico.
Se o nervo óptico, por algum motivo, não se comunica com o cérebro, não há como enxergar. E como isso se relaciona com o glaucoma? O glaucoma é uma doença que afeta exatamente o nervo óptico.
Geralmente há uma pressão intraocular que se eleva, culminando no desgaste progressivo das fibras nervosas e na perda de visão.
Pessoas acima dos 40 anos merecem uma atenção redobrada, já que nesta idade a doença se torna mais comum.
Para esta faixa etária é recomendável uma visita anual ao médico oftalmologista, para descartar a presença do glaucoma.
Essa é uma das dúvidas mais corriqueiras sobre o glaucoma, afinal de contas, o que pode desencadear esta doença? Seu principal causador é, como já vimos, um aumento na pressão intraocular.
Uma possibilidade bem comum de desencadeador da doença é a predisposição genética do paciente, mas há também outras possibilidades.
Há o glaucoma que surge após cirurgias oculares, após o uso de medicações com corticoides e após outras doenças dos olhos, como uveíte, retinopatia diabética e oclusão venosa.
Temos alguns os tipos de glaucoma, e podemos resumir assim:
Glaucoma de ângulo aberto: Esse é o tipo mais comum, que é causado por um aumento na produção do humor aquoso (líquido que leva nutrientes ao nervo óptico).
Glaucoma de ângulo estreito: É o oposto da primeira, consiste no aumento da pressão intraocular pelo humor aquoso que é produzido de uma forma excessiva e os canais por onde eles circulam são mais estreitos que o normal.
Glaucoma de ângulo fechado: É a forma mais grave de glaucoma. O humor aquoso é produzido de uma forma excessiva e os canais estão fechados.
Glaucoma secundário: Já falamos que a genética e os fatores hereditários normalmente exercem uma grande influência para o surgimento do glaucoma. O glaucoma secundário, entretanto, acontece por conta de fatores externos, como por exemplo uso de algumas medicações que podem aumentar a produção do humor aquoso.
Glaucoma congênito: Outro tipo menos comum, mas que é possível. Acontece quando há o aumento da pressão intraocular durante a formação do feto e nesse caso a criança pode já nascer com a doença.
Como já falamos, o glaucoma pode ser uma doença silenciosa, que nas fases iniciais não apresenta nenhum sintoma de fácil observação. É uma doença com perda progressiva da visão e assintomática e que pode ter sintomas apenas em casos de glaucoma agudo.
Os sintomas incluem:
Perda gradual da visão lateral;
Dor muito forte e súbita em um ou nos dois olhos;
Náuseas, vômitos, halos luminosos;
Dores na região da testa;
Sensibilidade à luz com possível lacrimejamento;
Visão embaçada ou com a impressão de ser pior do que antes;
O glaucoma pode ser detectado a partir de alguns exames, como estes abaixo:
Tonometria: avalia a pressão intraocular;
Biomicroscopia de papila: avalia o estado do nervo;
Gonioscopia: determina a existência de ângulo aberto, estreito ou fechado;
Paquimetria: avalia a espessura do olho;
Retinografia: faz uma documentação fotográfica da retina e do polo posterior;
Paquimetria: mede a espessura da córnea que pode influenciar na medida da pressão intraocular;
Campimetria computadorizada: detecta áreas de perda de visão;
Tomografia de coerência óptica: determina quantidade de células vivas e mortas em função do glaucoma
Infelizmente a resposta para esta pergunta não é a que desejamos. O glaucoma não tem cura, mas isso não significa o fim do mundo.
O glaucoma possui diversas abordagens que podem ser utilizadas como tratamento, e que resultam numa melhora considerável da qualidade de vida do paciente.
O grande objetivo dos tratamentos de glaucoma é reduzir a pressão intraocular, e para que isso aconteça, são utilizadas diversas abordagens, que iremos conhecer agora.
O paciente com glaucoma conta com várias opções de tratamento, e será a equipe médica responsável quem irá decidir qual a melhor forma para tratar a doença.
Entre essas possibilidades, incluímos:
Uso de medicamentos:
Quando falamos de tratamento à base de medicamentos, estamos falando geralmente de colírios.
O colírio pode ser considerado a forma mais clássica de se tratar o glaucoma, e a grande maioria dos pacientes utilizam essa forma de tratar.
Os colírios precisam ser específicos e devem ser receitados pelo médico oftalmologista.
O objetivo do uso de colírios é diminuir a pressão intraocular, procurando preservar o nervo óptico e, consequentemente, a visão do paciente.
Em tratamentos com uso de medicamentos, é de fundamental importância que os pacientes sigam à risca todas as recomendações do médico, já que qualquer erro pode resultar em uma piora indesejável.
Dependendo do quadro, medicações orais também poder ser prescritas, mas a situação é menos comum.
A vantagem deste tipo de tratamento é que não se mexe diretamente no olho, não há procedimento cirúrgico. Entretanto há desvantagens, como os efeitos colaterais que podem vir a longo prazo.
Tratamentos a laser:
Essa forma de tratar o glaucoma tem sido cada vez mais usada e tem se mostrado uma boa opção.
De forma geral, os lasers são opções eficientes para quem possui glaucoma e para pessoas que não toleram muito bem o colírio.
MIGS:
Esse é um grupo de técnicas cirúrgicas para tratamento do glaucoma. São consideradas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, por isso a nomenclatura MIGS (minimal invasive glaucoma surgery)
São técnicas muito boas para se considerar, e que também podem ser realizadas se o paciente tiver catarata e glaucoma juntos.
Além disso, são técnicas que funcionam bem para glaucomas iniciais e moderados, e que conseguem, inclusive, reduzir bastante o uso de colírios, e algumas vezes até eliminar.
Cirurgias:
As cirurgias tradicionais são métodos mais invasivos, que mexem mais no olho se comparado com os MIGS, porém seu uso já é mais comum, por se tratar de técnicas existentes há muito mais tempo.
A principal cirurgia ainda é a Trabeculectomia, com bom efeito na estabilidade e na redução da pressão intraocular. A cirurgia é uma opção somente quando se esgotam as possibilidades iniciais, que são os medicamentos e os lasers.
Há também os implantes de drenagem, que são cirurgias que envolvem a colocação de implantes de drenagem - geralmente de silicone - conectado a um pequeno tubo por onde o líquido intraocular é drenado.
Também são indicadas quando se esgotam as opções menos invasivas, como colírios e lasers.
Essas técnicas mexem muito mais no olho, tendo muito mais riscos envolvidos, e por isso acabam sendo recomendadas para casos de glaucoma mais avançados ou quando nenhum outro tratamento foi bem sucedido.
Como vimos, há uma gama bem considerável de tratamentos para o glaucoma, e para saber qual é a melhor opção em cada caso será imprescindível a presença de um especialista, que será o responsável por definir o melhor tratamento.
E mesmo que não haja cura, há métodos que conseguem diminuir bastante os sintomas que caracterizam o glaucoma, melhorando sobremaneira a qualidade de vida do paciente.
Afinal de contas, não há nada mais triste que não poder enxergar as belezas do mundo, não é verdade?
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