Quem acompanha nossos conteúdos de oftalmologia já sabe que à medida que envelhecemos ficamos muito mais aptos a ter algum problema ocular. O avançar da idade acaba sendo um facilitador para que doenças da visão, como a degeneração macular, apareçam e prejudiquem a nossa qualidade de vida. Entretanto, contamos sempre com a ciência e as novas descobertas médicas para tratar, retardar ou até mesmo reverter os danos causados pelos distúrbios oculares.
Entendendo a degeneração macular
A degeneração macular, como o próprio nome sugere, é uma doença ocular que atinge a mácula, uma pequena região central da retina. Na mácula se concentram fotorreceptores responsáveis pela nitidez e percepção de detalhes. Ou seja, quando começamos a perceber problemas e incômodos relacionados à mácula, é porque a nossa capacidade de enxergar claramente está prejudicada.
Passamos, então, a perder gradualmente a visão central, além de começar a enxergar as imagens de forma distorcida.
- Degeneração macular seca: Acontece quando proteínas e gorduras se acumulam no fundo do olho formando cristais, chamados de drusas.
- Degeneração macular úmida: É a forma mais grave, devido à formação de vasos sanguíneos anormais na região da retina.
Sintomas na degeneração macular
A fase inicial da degeneração macular apresenta poucos sintomas, o que dificulta o entendimento da real situação da pessoa. É somente a partir do seu avanço que alguns sintomas podem aparecer, como a percepção de um escotoma (mancha) no centro do campo visual. Esta área manchada tende a evoluir com o passar do tempo.
- Crescente dificuldade de adaptação a ambientes com baixa luminosidade.
- Dificuldade de leitura e presença de pontos cegos.
- Perda da visão central lenta e sem dor ao longo dos anos.
- Distorção grave na visão.
- Objetos com aparência esmaecida ou pouco detalhada.
- Redução da intensidade das cores.