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O descolamento de retina é uma das situações mais graves que podem acontecer com os nossos olhos. Se não for tratada de forma adequada e, principalmente, nos momentos iniciais, o paciente corre o sério risco de perder a visão.
Neste conteúdo iremos conhecer as principais características desta condição oftalmológica, entender seus sintomas, fatores de riscos, além de compreender como se dá o diagnóstico.
Conheceremos também os tipos de descolamento de retina existentes, além de apresentar as diversas formas de tratamento.
Vamos começar?
A retina é a camada mais interna do olho, é a parte nervosa dele.
Ela tem como função captar o estímulo luminoso que entra pela córnea e passa através do cristalino. Esse estímulo de luz é transformado em um estímulo nervoso e através do nervo óptico e da via óptica é levado até o cérebro, gerando a imagem.
Dá para perceber com esta pequena definição que a retina tem um papel essencial para a nossa visão e caso ocorra qualquer mudança em seu formato ou em sua posição, a visão como um todo tende a ficar completamente comprometida.
Podemos dividir a retina em duas camadas, sendo a primeira o epitélio pigmentar da retina e a segunda a porção neurossensorial (composta de células especializadas), que é mais interna.
O descolamento de retina acontece justamente quando há a separação, por algum motivo, dessas duas camadas.
Esse deslocamento proporciona uma perda de contato com os vasos sanguíneos da coróide, uma camada vascular da retina, fazendo com que se interrompa o fornecimento de oxigênio e nutrientes, gerando uma degeneração celular.
Essa degeneração impede que a retina funcione corretamente e tende a gerar uma perda, parcial ou total, da visão, se não for diagnosticada e tratada a tempo.
É muito importante ficar atento para alguns sinais que podem ser sintomas de descolamento de retina:
Percepção de flashes de luz (fotopsia);
Percepção de aumento de objetos flutuantes e de objetos que parecem se mover pelo campo de visão;
Perda ou piora abrupta da visão
Visão embaçada.
Rupturas na retina, que podem levar ao seu descolamento, podem ser mais frequentes em pessoas que:
Realizaram cirurgia de catarata;
Possuem alta miopia;
Tem mais de 40 anos de idade;
Passaram por alguma lesão ocular;
Possuem histórico familiar de descolamento de retina;
Tem diabetes mellitus;
Possuem certos tipos de degenerações periféricas retinianas.
O primeiro passo para o diagnóstico exato de descolamento de retina, e seu posterior tratamento, é uma visita ao oftalmologista, a pessoa responsável por identificar os problemas oculares.
Ele inicialmente vai conversar com o paciente, para entender o contexto da situação e observar a evolução dos sintomas apresentados.
A partir disso, ele sugere alguns exames, como os de acuidade visual, o exame da pupila, o teste de campo visual e a medida da pressão intraocular (PIO).
Ele também realiza uma avaliação do vítreo (que é um tipo de gel firme que preenche o olho por dentro e que está colado à retina), em busca de alterações como hemorragias ou pigmentos, podendo sugerir uma ultrassonografia.
O oftalmologista também pode examinar a retina através de um oftalmoscópio e, normalmente, pode ver o descolamento logo depois de aplicar um colírio para dilatar a pupila.
É preciso saber que há três diferentes tipos de descolamento de retina, e que sua tipificação depende de fatores como área afetada e o evento que causou o descolamento.
Ele pode ser:
O descolamento de retina tracional é causado, em grande parte das vezes, por retinopatia diabética (lesão na retina) e afeta sobretudo pacientes diabéticos.
Ele ocorre quando o tecido fibroso ou fibrovascular na cavidade vítrea, a maior cavidade ocular, causa uma tração sobre a retina, deslocando-a do epitélio pigmentado.
Por ser mais comum em diabéticos e, por isso, é altamente aconselhável que pessoas com diabetes tenham acompanhamento regular de um oftalmologista.
O descolamento seroso é normalmente consequência de inflamações, lesões e anormalidades vasculares, além de tumores sub-retinianos.
Ele é desencadeado pelo acúmulo de líquido sob a retina, e de todos os tipos existentes de descolamento, é o mais tratável, principalmente porque seu tratamento normalmente não é associado à intervenção cirúrgica, e sim ao uso de medicação oral.
Estamos diante do tipo mais comum de descolamento de retina.
Ele ocorre a partir da lesão de uma porção da retina que permite que o vítreo invada a porção entre o epitélio pigmentar e a porção neurossensorial retiniana.
O descolamento de retina regmatogênico pode ocorrer espontaneamente (por conta do nosso envelhecimento natural) ou por trauma.
Este tipo de descolamento pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é bem mais frequente acontecer a partir dos 50 anos.
São várias as opções de tratamento, dependendo sempre da tipificação e do estágio em que se encontra a condição do descolamento de retina na pessoa.
Vitrectomia
A vitrectomia é a cirurgia onde é realizada a remoção do vítreo, que é a substância gelatinosa que preenche o interior dos olhos e, em seguida, ele é substituído por outra substância.
É um tipo de cirurgia oftalmológica utilizada para tratar problemas da retina e do vítreo, sendo um procedimento cirúrgico dos mais modernos e que é realizado com bastante segurança.
Retinopexia
Este tratamento consiste na colocação de uma faixa de silicone ao redor do globo ocular, sob os músculos retos. Nesta técnica o gel vítreo não é removido.
Esse procedimento tende a ser acompanhado da fotocoagulação a laser.
Retinopexia pneumática
Este tratamento consiste na injeção de uma certa quantidade de gás no interior do olho, com o objetivo de obstruir a ruptura da retina e impedir a passagem de líquido.
Laser
Aplicações de Laser de Argônio feitas no consultório são capazes de bloquear o buraco na retina, impedindo assim a progressão do descolamento na sua fase inicial.
Nosso conteúdo de hoje se aprofundou sobre uma das condições oculares mais graves, e que a depender de alguns fatores pode inclusive resultar na perda total da visão.
O descolamento de retina acontece por diversos motivos, possui fatores de riscos bem definidos, sendo que todos eles possuem tratamento.
O tratamento escolhido será consequência de uma escolha feita pelo oftalmologista, único responsável por avaliar, realizar exames, diagnosticar e tratar o descolamento de retina.
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